São Paulo, domingo, 4 de maio de 1997
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Morar bem tem preços diferentes

DA REDAÇÃO

Morar bem tem significados completamente diferentes em algumas das maiores cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As razões que fazem de um bairro um bom lugar para viver variam de cidade para cidade.
Mas, de modo geral, localização, paisagem e infra-estrutura determinam preços, atraem moradores e fazem a fama de uma região.
Em São Paulo, alguns dos bairros mais valorizados, como Jardins, Itaim e Higienópolis, por exemplo, compensam a carência de maior espaço para áreas verdes com uma excelente infra-estrutura de lazer e serviços.
Trânsito
A atriz Gabriela Duarte cansou de enfrentar engarrafamentos na rodovia Castelo Branco. Há três anos, trocou um condomínio em Alphaville (Grande São Paulo) pelo bairro dos Jardins.
"Aqui, tem tudo o que se possa imaginar", diz a atriz.
No Rio, a distância do mar é fator determinante no preço dos imóveis. Um apartamento com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul da cidade) pode custar até R$ 6.000 o m2.
Essa paisagem inigualável custa um preço idem. "Com essa vista, não há mau humor que resista", justifica o ator Miguel Falabella, proprietário de um apartamento de 500 m2 em frente à lagoa.
Mais em conta
O preço que se paga para viver em áreas nobres das capitais varia bastante. Morar bem em Porto Alegre (RS), por exemplo, pode ser mais barato do que em São Paulo ou no Rio. Vale lembrar que a capital gaúcha é uma das cidades com melhor qualidade de vida entre as grandes capitais.
Com R$ 145 mil, compra-se um imóvel de qualidade em um bairro nobre em Porto Alegre, negócio difícil de fazer em bairros badaladas de São Paulo ou do Rio.

LEIA MAIS sobre bairros nobres em algumas capitais à pág. 6-9

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