São Paulo, terça-feira, 6 de maio de 1997
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Gravity Kills

PEDRO ALEXANDRE SANCHES
DA REDAÇÃO

Nem só de Trent Reznor e seus Nine Inch Nails vive a música industrial. A banda norte-americana Gravity Kills chega ao Brasil com seu álbum de estréia -homônimo-, exatamente quando lá fora sai o segundo, com algumas faixas inéditas e uma série de remixes assinados por nomes como P.M. Dawn e Mark Saunders.
O que se vê aqui é o lado mais pé-no-chão dessa variedade de rock pesado; Gravity Kills não é ensandecido como Nine Inch Nails, nem soturno e conceitual como Young Gods.
Seu rock é conciso, mas não cru. Convenciona-se no refrão, na melodia e no teto de concreto dos arranjos que os envolvem. Por tais características, diferencia-se do primo distante, o tecno.
São modalidades bem distintas, embora muito próximas. E hoje, em período de ascensão do tecno, grupos como o Kills estão entre os mais propensos a entrar na onda -o CD de remixes evidencia.
Se o muro que os separa de Chemical Brothers e seus pares vai ou não desmoronar, é imprevisível.
Por enquanto, pode-se notar que faixas de batida vigorosa como as de "Guilty" (já ouvida no Brasil na trilha do filme "Seven") ou "Enough" só não caíram nas pistas tecno por prevenção da comunidade dance. Cairiam macias.
(PAS)

Disco: Gravity Kills
Banda: Gravity Kills
Lançamento: Virgin
Quanto: R$ 18, em média

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