São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997 |
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Cizânias da Indy alcançam até a cerveja JOSÉ HENRIQUE MARIANTE FÁBIO SEIXAS; JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O circuito está impecável, a infra-estrutura, excelente, e os pilotos aproveitam o tempo livre restante para as promoções. Mas, às vésperas do primeiro dia de treinos da Rio 400, a quinta etapa do campeonato da Indy, organizadores, patrocinadores e TV não se entendem em Jacarepaguá. Nos bastidores da categoria, intensas disputas publicitárias acontecem. Ontem, por exemplo, foi o caso da cerveja, que chegou, por algumas horas, a ser proibida nas dependências do autódromo. Gigantes como Brahma, Antarctica, Budweiser e Kaiser se viram, mais tarde, ultrapassadas pela Belco, modesta marca do interior de São Paulo, na corrida para ser a fornecedora oficial do evento. No final do dia, Jorge Cintra, presidente da Intag, promotora da corrida, fazia suspense, apenas dizendo que a vencedora poderia ser uma cervejaria pequena do Rio. A tardia assinatura do contrato entre a empresa e a Prefeitura do Rio para a realização da prova, ocorrida há só um mês, seria a causa dos problemas, segundo Cintra. "As pessoas não acreditaram que conseguiríamos fazer a prova e não se envolveram. Agora, todo mundo quer espaço. Mas poucos querem pagar pelo o que ele vale." Com os ingressos, algo parecido acontece. A venda não decolou, mas, aparentemente, não por falta de interesse. Torcedores de fora do eixo Rio-São Paulo não estão conseguindo obter bilhetes, à venda só em agências do Meridional. Por conflito de patrocinadores, o SBT, que detém os direitos da Indy, não pode divulgar o nome do banco em sua programação, limitando a informação ao público. A rede de postos Texaco, que vende ingressos para apenas um setor e investiu na própria divulgação, espera esgotá-los hoje. Texto Anterior: Estudante quer 'premiar' vencedor com bandeira Próximo Texto: Categoria tenta voltar à competitividade Índice |
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