São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997 |
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Aperta o crédito que eu solto a periquita!
JOSÉ SIMÃO
E diz que palmeirense em vez de porco tá sendo chamado de o leitão da Vale. Só leva ferro! Rarará! E o consumo virou sem sumo. Aperta o crédito que eu solto a periquita! É o grito de guerra de dona de concessionária. E se é pra conter o consumo por que eles não lançam talão com duas folhas? Aí você se livrava daquele amigo que na hora de rachar a conta solta essa: "Daria pra pagar a minha parte que eu só tô com duas folhas, pro aluguel e pra empregada?". Rarará. A Turma da Mônica, ops, equipe econômica, tá mais desorientada que vesgo em partida de tênis! E sabe como devia se chamar aquele consórcio que comprou a Vale? VALEU! Mas aí o Sarney escreveu (sic) um artigo intitulado "O BURACO É NOSSO". Iiiih, vou começar a cobrar royalties do Sarney! Diz ele que vão levar o ferro e a gente só vai ficar com o buraco. Mas como já dizia aquele sábio chinês Chi Lan Piu: "De que Vale um buraco sem o ferro?". Rarará. Privatizaram o ferro e estatizaram o buraco! E buemba! Buemba! Foi só o Fantástico dar a notícia que falta mulher numa cidadezinha da Espanha que as pererecas enferrujadas entraram em erupção! As encalhadas brasileiras se dispuseram a quebrar o galho dos pelotudos. O Brasil vai exportar canhão pra Espanha! Já exporta bunda e bidê. Agora canhão. Bunda, bidê e canhão! A salvação da nação! Hoje caprichei no chulo! Nóis sofre mas nóis goza. E gostoso! Ué, o buraco não é nosso como diz o Sarney? E eu acho que aquele Oficial de Justiça que interrompeu o leilão da Vale era a Maria Vitoria Benevides disfarçada de homem. Rarará! Valeu! E-mail simao@uol.com.br Texto Anterior: Godoy volta às raízes sem impor refinamento Próximo Texto: Chaplin ao quadrado Índice |
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