São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997
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Pena de Pádua sofreu recurso

DA SUCURSAL DO RIO

A situação de Guilherme de Pádua, condenado no final de janeiro pelo assassinato de Daniella Perez, ainda não está definida.
Tanto seu advogado, Paulo Ramalho, quanto os promotores recorreram do resultado do júri, que o condenou por cinco votos a dois.
Atualmente, Pádua cumpre pena no presídio Ary Franco, em Água Santa (zona norte do Rio).
Ramalho pede, em sequência, a nulidade do julgamento, a realização de novo júri e, por fim, a redução da pena.
A promotoria quer o aumento da pena para, no mínimo, 21 anos -média aritmética entre as penas mínima (12 anos) e máxima (30 anos) para homicídios duplamente qualificados.
Os recursos serão julgados pela 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio. O promotor José Muiños Piñeiro Filho espera a decisão para setembro ou outubro.
No caso de não haver alteração da pena definida em janeiro, Pádua já poderá requerer a progressão de regime -de fechado para semi-aberto (no qual o preso fica solto de dia e passa a noite na cadeia)- por já ter cumprido um sexto do total.
Filho
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz se separaram durante o processo criminal. Eles têm um filho, Felipe, que mora com os avós maternos e completa 4 anos no próximo dia 26.
Segundo a mãe de Paula, Maria Aparecida de Almeida, a criança visita sempre os pais. "Ele não pergunta nada, mas acho que entende a situação", afirma a avó.

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