São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997 |
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Manhã de Barrichello; tarde de 'gringos' JOSÉ HENRIQUE MARIANTE e JOSÉ HENRIQUE MARIANTE; FÁBIO SEIXAS
No dia em que o Brasil abrigou sua segunda corrida da Indy, quem resolveu brilhar foi Rubens Barrichello, na F-1. O piloto da Stewart obteve a segunda colocação do GP de Mônaco, disputado sob forte chuva, atrás de Michael Schumacher, na melhor prova de sua carreira. Foi a quinta prova da equipe na F-1. Em Jacarepaguá, no entanto, os brasileiros não contaram com a mesma sorte. Paul Tracy, Greg Moore e Scott Pruet chegaram à frente na Rio 400. E o representante nacional mais bem colocado foi Raul Boesel, em quinto. Com elogios à organização e críticas devido à falta de público (cerca de 20 mil pessoas segundo dados extra-oficiais), a corrida começou em bandeira amarela. E terminou de forma surpreendente, quando Paul Tracy acabou beneficiado pela parada de Bobby Rahal, sem metanol suficiente para completar as duas voltas finais. O próprio canadense da Penske cruzou a linha de chegada com o tanque quase vazio. Segundo técnicos da equipe, ele parou restando apenas um litro e meio. A exemplo de Rahal, Gil de Ferran também foi obrigado a reabastecer no final. Era o quarto e acabou se classificando em 11º. "Não foi um erro, decidimos correr o risco. Mas faltaram oito litros." André Ribeiro foi o 15º colocado, depois de quase abandonar na largada. Parker Johnstone rodou à sua frente, e o brasileiro, após frear, acabou sendo tocado, tendo que voltar aos boxes. Mauricio Gugelmin, que largara na pole, não teve como assegurar a posição. Acabou rodando na volta 42, acidente que o tirou da prova, e envolveu Roberto Moreno. O substituto de Christian Fittipaldi já havia sofrido um toque, logo após a primeira largada, de Tracy. Mas só abandonou mais tarde, com problemas no motor. Gualter Salles, por sua vez, estourou seu motor na volta 85, ocasionando um intervalo na prova: bandeira amarela por 12 voltas. O resultado alçou Tracy à liderança do campeonato, com 65 pontos. Pruett se manteve na segunda colocação, agora com 61. O melhor brasileiro é Gugelmin, em oitavo, mostrando que o ano não é bom para os pilotos do país. LEIA MAIS sobre F-1 à pág. 8 e sobre Indy às págs. 9 e 10 Próximo Texto: 'Gostaria que tivesse esses pneus antes' Índice |
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