São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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Psicologia ajuda Caíco

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Com a ajuda da psicóloga do Santos, Suzy Fleury, o meio-campista Caíco diz ter superado a má fase que o fez um dos jogadores mais visados pela torcida.
Vaiado em jogos anteriores, Caíco se transformou no destaque no clássico.
Principal articulador do meio-campo, marcou o primeiro gol, de fora da área.
E comemorou colocando a bola por baixo da camisa -imitando uma mulher grávida, em homenagem ao Dia das Mães- e dedicou a vitória ao técnico Wanderley Luxemburgo, que anteontem fez 45 anos.
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Agência Folha - No primeiro tempo, você jogou mais solto. No segundo, o Romeu ficou mais em cima de você. Isso dificultou?
Caíco - O Nelsinho viu que eu estava subindo pelo lado esquerdo. Então, adiantou um jogador de meio-campo para sair em mim e deixou o outro no Muller. Mas, com movimentação, continuamos envolvendo o rival.
Agência Folha - Antes, você parecia tímido em campo, sentindo a pressão da torcida. Hoje se sente mais à vontade?
Caíco - Sim. Conversei bastante com a psicóloga Suzy Fleury e ela disse que eu tenho potencial -não é à toa que estou aqui. Desde o jogo contra a Inter, em que eu entrei no segundo tempo, botei isso na cabeça. Depois veio o jogo contra o São Paulo. Fiz um gol e isso me motivou bastante.
Agência Folha - Você Já achou seu melhor posicionamento na equipe?
Caíco - Sim. Agora tenho facilidade de sair mais para o ataque e poder voltar na marcação. Com a movimentação do ataque, tenho mais opções de jogadas.

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