São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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Recuperar imposto de 14% é maratona

DO ENVIADO ESPECIAL À ÁFRICA DO SUL

Um folheto gratuito explica em inglês, africâner, francês, italiano, espanhol, chinês e japonês o que é preciso fazer para ser reembolsado do VAT, imposto sobre circulação de mercadorias que o turista recebe de volta quando deixa o país.
O que o folheto não diz é que é quase impossível vencer a tempo a maratona burocrática de carimbar notas, mostrar mercadorias, receber em outra fila um cheque e trocá-lo no banco da área de embarque internacional do aeroporto.
Teoricamente têm direito ao reembolso todos visitantes temporários, exceto os residentes em alguns países africanos.
Ao fazer compras é preciso ver se a nota fiscal é original e tem escrito "Tax Invoice" -alguns locais dão notas sem a frase ou com um "This is not a" (esta não é uma) em letras miúdas antes do escrito "Tax Invoice". O custo dos artigos, o número de inscrição da loja e da fatura, a data do recolhimento do imposto e o nome do comprador também devem estar na nota.
Existe um valor mínimo de 250 rands (cerca de US$ 56) para pleitear o reembolso do VAT e, além disso, as mercadorias devem sair do país em três meses.
As formalidades e a ginástica de não colocar os bens na mala são tantas que o sacrifício nem sempre vale a pena. A tentativa pode frustrar sua expectativa de ter um minuto de paz antes de embarcar.

Mais informações: P.O. Box 9.478, Johannesburgo, 2.000, tel. local (2711) 484-7530 e fax: (2711) 484-2952.

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