São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 1997 |
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Zona cinzenta; Como uma barreira; Fichas na mesa; Pegando carona; Interrupção lucrativa; No mercado dos outros; Dinheiro na frente; Cautela no consumo; Dois lados; Sem escapatória; Enchendo o estádio; Na lata; Nova tentativa Zona cinzenta Enquanto os políticos se digladiam pela Suframa, texto do secretário José Roberto Mendonça de Barros e de Lídia Goldenstein, assessora do BNDES, defende uma "revisão profunda do papel da Zona Franca de Manaus". Como uma barreira O objetivo do governo é atrair para o Brasil a indústria de componentes eletrônicos e aumentar o "valor adicionado local", como diz o texto. A Zona Franca, tal como é estruturada hoje, acaba sendo um obstáculo. Fichas na mesa Algumas instituições decidiram tomar dinheiro no mercado. A aposta é que a melhora na balança comercial é só transitória e que o governo não escapa de, cedo ou tarde, subir os juros. Pegando carona Contando com a sorte de seu garoto-propaganda, o piloto Rubens Barrichello, que brilhou em Mônaco, o HSBC Bamerindus estréia sua primeira campanha publicitária. Na avaliação do mercado, o investimento foi de aproximadamente R$ 2 milhões. Interrupção lucrativa O tronco sul da Fepasa, que liga o alto do Ribeira ao Paraná, está interrompido desde o final de 96, obrigando a indústria cimenteira a fazer um trajeto três vezes maior. O frete por tonelada passou de R$ 6,00 para R$ 16,00 -o que talvez explique a falta de pressa da Fepasa em arrumar o trecho. No mercado dos outros William Baley, secretário de Comércio dos EUA, tem encontro reservado hoje com o setor de ferroligas brasileiro, que reclama de sobretaxa. No caso do silício metálico, chega a mais de 90%. Dinheiro na frente A Alpargatas Santista-Têxtil investiu R$ 5,2 milhões no primeiro trimestre. "Precisamos investir sempre para manter a liderança", diz o diretor Paulo Mendonça. Cautela no consumo Em maio, as dúvidas quanto à incidência do IOF maior sobre os preços freiam as compras do consumidor que ganha mais de dez mínimos, mostra o Índice de Confiança do Consumidor, da federação do comércio paulista. Dois lados A boa notícia, diz o JP Morgan: o déficit operacional do setor público caiu de 3,9% do PIB em 96 para 3,4% nos 12 meses terminados em fevereiro. A ruim: o ganho foi obtido apenas com juros menores. Sem escapatória Como o governo apertou a política monetária para manter reservas, será forçado a cortar o déficit de outras formas, diz o JP Morgan. Enchendo o estádio O Wal-Mart requisitou o Estádio 1º de Maio, em São Bernardo do Campo (ABC paulista), para fazer a seleção de 500 funcionários que está contratando para o Wal-Mart Supercenter, que abrirá na cidade. Na lata As latas da cerveja Brahma ganham a partir de junho logotipo especial com o selo da 42ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (SP). Serão 9,6 milhões de latas com o logotipo, ou 400 mil caixas, contra 100 mil em 96. Nova tentativa Seis cidades concorrem para sediar o secretariado da Alca: Kingstone (Jamaica), Miami e Washington (EUA), Bogotá (Colômbia), Panamá (Panamá) e Rio. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Alca será negociada a partir de 98 Próximo Texto: Taxa do INPC recua para 0,6% Índice |
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