São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 1997
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Brasil faz maratona em troca de regalia

LUÍS CURRO
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira masculina de vôlei, para economizar dinheiro, está tendo de se submeter a uma "maratona" de viagens antes de estrear na Liga Mundial, sexta.
A FIVB (Federação Internacional de Vôlei) oferece aos participantes o pagamento das passagens aéreas, segundo informou a assessoria de imprensa da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei).
Para chegar a Alexandrópolis (Grécia) para disputar amistosos contra a seleção grega, a delegação brasileira levou 29 horas.
Saiu do Rio de Janeiro e fez escalas em São Paulo, Zurique (Suíça) e Atenas (Grécia).
Em princípio, teria sido esse o motivo do cancelamento do primeiro amistoso contra a Grécia, no domingo. Mas a CBV afirmou que os gregos é que decidiram pela não-realização do jogo.
Anteontem, no único amistoso realizado, o Brasil acabou perdendo por 3 sets a 2, depois de ter vantagem de 2 sets a 0.
Após a partida, jogadores e comissão técnica não comentaram se o cansaço da viagem pode ter sido prejudicial à equipe.
O técnico Radamés Lattari preferiu colocar a culpa da derrota em falhas na recepção e no saque.
Para chegar a Sófia, local da primeira partida da Liga Mundial, contra a Bulgária, nova escala.
Ontem, o time viajou de Alexandrópolis para Atenas, onde passaria a noite. Hoje, finalmente deve chegar a seu destino final.
A CBV justificou os problemas explicando que é uma operadora de turismo que faz o roteiro.
Para economizar tempo, a CBV teria de arcar com despesas por conta própria, abrindo mão do "pacote" da FIVB.

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