São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 1997 |
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Como fazer em casa edição de imagens
VIA FAX * "Gostaria de saber o que há de recursos de software e hardware para fazer edição de imagens em casa. Vi alguns computadores que trabalhavam com placa para TV. Quando a imagem vem diretamente da televisão, fica ótima. Quando eram gravadas no disco rígido, eram mostradas em uns poucos quadros por segundo. Qual é a deficiência no computador? Há alguma forma de resolvê-la, ou pelo menos driblá-la? Meu computador é um Pentium de 100 Mhz, 16 Mbytes de memória, vídeo Super VGA com 1 Mbyte de memória, CD-ROM de 4X e disco rígido de 1,2 Gbyte."Alexandre Moody Silveira Resposta Há várias placas e programas para exibição de vídeos no micro. Entre as mais conhecidas, estão a Video Blaster e a Targa. Estão aparecendo algumas do tipo faz-tudo -placa de vídeo, capturadora, vídeo 3D e MPEG. Vídeo 3D é um recurso que auxilia na visualização simulada de três dimensões, e MPEG é um padrão de compressão que permite diminuir o tamanho das imagens de vídeo sem perder a qualidade. Entre os programas de edição de imagens, podemos citar o "QuickTime" e o "Video for Windows". Nos computadores com placa para TV, essa placa é conectada à de vídeo do micro. Da forma como for recebida a imagem pela placa de TV, ela será enviada ao monitor sem sofrer processamento por parte do micro. O monitor do micro tem uma resolução melhor do que a de uma TV, por isso é que a imagem que vem da placa de televisão fica tão boa. Quando processadas pelo micro e gravadas no disco rígido ou outro meio de armazenamento e apresentadas, são vistas em apenas uns poucos quadros por segundo em um "micro lento". A deficiência fica por conta da capacidade de processamento do computador. Quanto mais rápido for o micro, menor será essa deficiência. No caso de vídeo gravado em CD, esse problema está na capacidade de ler e transferir ao micro os quadros lidos (taxa de transferência ou velocidade da unidade) -a velocidade do leitor de CD-ROM. A forma de resolver esse problema para gravar as imagens tratadas num videocassete é ter um micro que não possua gargalos de processamento e seja suficientemente rápido para tratar 30 quadros por segundo no tamanho da tela que você resolver gravar. Miguel Angelo de Souza Aguiar é consultor da Price Waterhouse. Cartas para a coluna Canal Aberto devem ser enviadas datilografadas para a Folha, caderno Informática, al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, São Paulo - SP. Fax: (011) 223-1644. E-mail: informatica@uol.com.br Texto Anterior: Saiba o que é teste de paridade Próximo Texto: CD vem com erro de tradução Índice |
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