São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997 |
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Defesa planeja pedir anulação
SERGIO TORRES
Machado disse que o promotor Maurício Assayag não pode participar do julgamento por trabalhar no Tribunal do Júri de Niterói. "Na Justiça brasileira, é feito sorteio para saber para onde vai o processo. Juiz e promotor são, portanto, sorteados, e não indicados. Aqui, o promotor foi designado. Ele é promotor em Niterói, o que está fazendo aqui? Isso é inconstitucional", disse Thompson. Parceiro de Assayag na acusação, o promotor José Piñeiro Filho reprovou a defesa. "Eles sabem que Maurício está com atribuição para funcionar no 2º Tribunal", disse. Telefonemas A defesa também pedirá a nulidade do julgamento por não terem sido anexados ao processo documentos com informações sobre os telefonemas da testemunha Hugo da Silveira no final de dezembro de 1992 e início de janeiro de 93. A quebra do sigilo telefônico foi autorizada pelo juiz José Geraldo Antônio há dez meses. Até hoje as informações não chegaram, disse Machado, que quer mostrar a existência de supostos telefonemas trocados entre Silveira e Glória Perez. A outra razão é o fato de não haver no processo cópias de inquéritos em que um policial que diz ter ouvido Paula confessar é acusado de enriquecimento ilícito. (ST) Texto Anterior: Ré estava com cólica Próximo Texto: CRONOLOGIA Índice |
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