São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997 |
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Defesa planeja pedir anulação
SERGIO TORRES
Machado disse que o promotor Maurício Assayag não poderia participar do julgamento por trabalhar no Tribunal do Júri de Niterói. "Juiz e promotor são sorteados, não indicados. Isso é inconstitucional", disse Thompson. Parceiro de Assayag na acusação, o promotor José Piñeiro Filho reprovou a defesa. "Eles sabem que Maurício está com atribuição para funcionar no 2º Tribunal", disse. A defesa também pedirá a nulidade do julgamento por não terem sido anexados ao processo documentos com informações sobre os telefonemas da testemunha Hugo da Silveira na época do crime. A quebra do sigilo telefônico foi autorizada há dez meses, mas as informações não chegaram, disse. A outra razão é o fato de não haver no processo cópias de inquéritos em que um policial que diz ter ouvido Paula confessar é acusado de enriquecimento ilícito. (ST) Texto Anterior: Como será o julgamento Próximo Texto: O DEPOIMENTO Índice |
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