São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997 |
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Energia vai ficar mais cara no Rio e ES
FERNANDO PAULINO NETO
Segundo o presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias de Energia Elétrica, Sergio Malta, o novo preço não significa aumento real de tarifa, mas sim um repasse de custos exógenos (de fora). Malta disse que, segundo o edital de privatização das empresas de energia, "as distribuidoras não podem ter risco com custos externos". Ele disse que isso já foi adotado em vários países. As razões do repasse foram o aumento do preço da energia cobrado por Furnas (13%) e Itaipu (7% em dólar, o que dá, em real, 10%) em 8 de abril, o aumento da Cota de Consumo de Combustíveis, que se refere ao custo de operação das usinas termoelétricas, de 21%, e o aumento, em média de 20%, da Reserva Global de Reversão (percentual recolhido pela Eletrobrás para um fundo de investimentos no setor de energia). Segundo Malta, mesmo com esse aumento, as distribuidoras privadas de energia do Rio e Espírito Santo continuam com preços competitivos (mais baixos) em relação a outros Estados. (FPN) Texto Anterior: Para Kandir, déficit vai continuar em 98 Próximo Texto: Denúncia contra Motta adia votação da LGT Índice |
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