São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997 |
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Donizete pede cautela
LUIZ CESAR PIMENTEL
Hoje, voltará a formar a dupla de ataque daquela partida, já que, no jogo passado, suspenso, Mirandinha não atuou. (LCP) * Folha - Qual o maior risco que o Corinthians corre contra o Grêmio? Donizete - O que mais me preocupa é o modo como nós iremos atacar. Não podemos ir com tudo para cima deles, pois, se abrirmos espaço e tomarmos um gol, em contra-ataque, a situação se complica. Folha - Como você acha que o Grêmio deve atuar? Donizete - O Grêmio vai ficar na dele, esperando. Eles sabem que o Corinthians é um time mais ofensivo, que essa é a nossa característica. Então, acho que eles vão esperar que a gente se exponha para virem para cima. Folha - Mas você não acha que a torcida vai pressionar para que eles ataquem mais? Donizete - Não. Eles sabem que a vantagem é do Grêmio e vão ao estádio para apoiá-los. A pressão da torcida vai ser sobre o Corinthians. Nós é que não podemos nos abalar. Folha - Os jogadores já conversaram sobre as falhas cometidas na primeira partida? Donizete - Já. Nós não podemos de jeito nenhum repetir as falhas que cometemos no Morumbi, pois o Grêmio joga sempre na falha do adversário. Eles aproveitaram as duas falhas que nós cometemos e ganharam o jogo. Se nós não tivéssemos errado naqueles dois lances, sairíamos com a vitória. Folha - Qual é o segredo para deter o Grêmio? Donizete - A primeira coisa é parar o Paulo Nunes. Todas as jogadas de ataque passam por ele. E ele fica numa posição confortável no campo: não marca e fica na frente só para armar os contra-ataques. Texto Anterior: Nelsinho teme Paulo Nunes e chutes Próximo Texto: Gaúchos dependem de juvenil Índice |
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