São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997 |
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MST segue ordem e vai ao júri
WILSON TOSTA
Segundo José Elias Pereira e Silva, um dos líderes dos sem-terra, os militantes, que são do assentamento da Usina São João, em Campos, no norte fluminense, receberam "ordens superiores" para comparecer à sessão. "Ligaram para nós ontem (anteontem), da direção nacional do MST. Podíamos ter trazido mais gente, mas só conseguimos um ônibus." A informação de que partira de São Paulo a ordem para que os sem-terra acompanhassem o julgamento foi confirmada por Francisco Lan, dirigente nacional do MST. A quem perguntava qual era a relação entre o movimento pela reforma agrária e o julgamento de uma acusada de homicídio, os sem-terra que estavam no tribunal respondiam o mesmo: a luta por justiça -social e criminal. Os 48 militantes foram barrados pelos guardas judiciários, por portarem bandeiras. "Esse tipo de material não vai entrar", avisou um guarda. "E, se houver manifestação, vocês vão ser presos por perturbação da ordem", disse. Os manifestantes entraram sem as bandeiras e em silêncio. Texto Anterior: Glória leva sapatilha da atriz Próximo Texto: CRONOLOGIA Índice |
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