São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vacina importada regulariza situação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A distribuição de vacina tríplice -que imuniza crianças contra coqueluche, tétano e difteria- só será regularizada no início do mês de junho, quando o Ministério da Saúde espera que os 3 milhões de doses comprados da França sejam liberados pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde) -órgão responsável pela análise das vacinas importadas.
Desabastecimento
Falta tríplice hoje em praticamente todos os Estados brasileiros.
O motivo do desabastecimento foi a devolução de 11 milhões de doses da vacina que haviam sido comprados de laboratórios indianos e suíços e que estavam com toxicidade acima do normal.
Para repor as vacinas devolvidas em março, o Ministério da Saúde comprou, em caráter emergencial (que dispensa licitação), 3 milhões de doses da França (produzidos pelo laboratório Meher) e 3 milhões da Itália.
As vacinas francesas chegaram no início do mês e estão sendo analisadas pelo INCQS.
As italianas chegam no início da próxima semana e deverão estar liberadas até a segunda semana de junho.
Licitação
O governo está finalizando o processo de licitação para a compra de mais 6 milhões de doses.
O laboratório francês Meher foi o vencedor.
A entrega dessas vacinas está prevista para 30 de junho.
Alguns Estados se anteciparam à distribuição do governo federal e fizeram a compra por conta própria.
Empréstimo
O Rio Grande do Sul pediu 100 mil doses emprestadas ao governo do Uruguai, que havia importado a tríplice da França.
A demanda anual por vacinas tríplice é de 20 milhões de doses -tanto para a vacinação de rotina quanto para as campanhas.
Cerca de 10 milhões são produzidos pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e o resto precisa ser importado.

Texto Anterior: A evolução dos casos de sarampo
Próximo Texto: Surto de sarampo atinge todo o Estado
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.