São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997
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Estratégia é evitar Bodega

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia só irá revelar a identidade dos seis suspeitos de matar a médica Isaura Virgínia Santos Rosa Pinczowski após os laudos da perícia técnica confirmarem ou não que ela foi morta com uma das armas apreendidas com os detidos.
A polícia também não permitiu ontem que o grupo fosse fotografado. O objetivo é evitar a repetição do que aconteceu durante a investigação do crime do bar Bodega, no Campo Belo (zona sul de São Paulo).
Em agosto do ano passado, nove inocentes foram presos pelo 15º DP e acusados de assaltar o Bodega e de assassinar o dentista José Renato Tahan e a estudante Adriana Ciola.
Os inocentes foram apresentados para a imprensa horas depois de serem presos. Seus nomes foram divulgados, e os rostos, fotografados.
O grupo permaneceu detido por 60 dias e foi solto após o surgimento da suspeita de que três deles haviam confessado o crime sob tortura.
Três policiais civis estão sendo acusados pelas agressões na delegacia. Mais dois inquéritos da Corregedoria da Polícia Civil estão apurando outros crimes que teriam sido cometidos durante as investigações.
Em novembro, a Divisão de Homicídios descobriu aqueles que seriam os verdadeiros autores do crime -quatro já foram condenados pela Justiça e dois aguardam julgamento.

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