São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997 |
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São Paulo dá goleada com hora extra Dodô e Aristizábal evoluem ARNALDO RIBEIRO
Esse é o segredo para o sucesso da dupla de goleadores do São Paulo, Dodô-Aristizábal, segundo os próprios jogadores. O dia-a-dia dos dois é extenuante. Mas uma coisa é certa: a pontaria de ambos melhorou muito. Nos últimos 16 jogos do São Paulo, pelo menos um deles marcou gol. Contra a Lusa, foram três de Aristizábal e dois de Dodô, o artilheiro do campeonato. Dodô marcou 18 gols no Paulista, e Aristizábal, 13. Muitos desses gols surgiram de tabelas entre eles. "O entrosamento, dentro e fora de campo, facilita", disse Dodô. Dodô se transformou no batedor oficial de pênaltis, e Aristizábal, no principal cobrador de faltas. A evolução A subida de produção da dupla de goleadores coincidiu com a chegada de Dario Pereyra. Nos sete jogos que disputou sob o comando de Dario, Dodô marcou 12 gols: média de 1,7 por partida. Aristizábal tem a mesma marca, com dez gols em seis jogos. O trabalho puxado teve efeito imediato na produção de ambos. Segundo o Datafolha, com Dario, os dois finalizam mais e melhor do que com Muricy Ramalho. A média de finalizações certas de Dodô subiu de 1,7 para 2,7, e a média geral, de 3,2 para 4,0. Aristizábal, que acertava 1,2 finalização por jogo, agora acerta 2,0. O número total de finalizações subiu de 1,4 para 2,5. "Não acho que a troca de técnico tenha sido fundamental. Com Muricy, não tínhamos tempo de treinar fundamentos. Agora, temos." Aristizábal e Dodô podem ser poupados do último jogo do time na fase de classificação, justamente contra o Guarani de Muricy. O São Paulo já terá cinco desfalques certos: Rogério, Rogério Pinheiro, Serginho, Luiz Carlos e Denílson, todos suspensos. Bordon, contundido, é dúvida. Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: Elogiado, Dario completa um mês no time Índice |
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