São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Élder conquista vaga aberta com a suspensão de Vágner

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Com a suspensão de Vágner por 60 dias, o volante Élder, 20, ganhou uma vaga de titular no Santos e hoje é um dos jogadores mais elogiados pelo técnico Wanderley Luxemburgo.
(FS)
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Agência Folha - Por que demorou tanto a sua volta ao time?
Élder - Foi uma contusão. Fiz uma cirurgia no ano passado e, nas férias, não trabalhei para fortalecer a musculatura.
Por causa dessa falta de preparo, tive de fazer uma recuperação mais demorada.
Depois que me recuperei, o time vinha bem e eu não tive oportunidade. Agora, que surgiu, deu para mostrar.
Agência Folha - No Santos, os meias defensivos, que são jogadores de marcação, têm estilo diferente, mais técnico. Não é difícil executar as duas funções?
Élder - Não, porque já é uma característica minha. O professor pede para a gente marcar bastante, mas, quando estamos com a bola, ele libera para jogar.
Agência Folha - Você e o Alessandro são apontados como duas das melhores heranças que o ex-técnico do time José Teixeira deixou. Qual foi a importância dele em sua carreira?
Élder - Ele me lançou no futebol profissional, no Novorizontino. O que aprendi foi com ele. Tenho muito o que aprender, mas o que sei hoje devo a ele.
Agência Folha - O fato de a Portuguesa Santista atuar com um time reserva facilita?
Élder - Não vejo assim. A motivação de jogar contra o Santos é sempre grande.
Eu, que vim de uma equipe pequena, sei disso.

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