São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Taxa de condomínio cai 1,2% em SP

DA REDAÇÃO

Os preços dos condomínios registraram queda de 1,2% em março na cidade de São Paulo, de acordo com o Ipevecon (Índice Periódico de Variação dos Custos Condominiais).
No mesmo período, a inflação medida pelo IGP-M foi de 1,15%.
O Ipevecon é medido por meio de pesquisa da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios), realizada no mês de pagamento da taxa, ou seja, o Ipevecon referente à março é pesquisado em abril.
Na opinião do presidente da Aabic, José Roberto Graiche, o levantamento mostra que "a maioria dos edifícios está se adequando à nova realidade econômica".
No período de março de 96 e março de 97, as taxas de condomínio tiveram uma variação positiva de 6,14%, contra 9,46% registrados pelo IGP-M.
Segundo a entidade, a queda dos valores em março se deveu, em grande parte, à redução de 12,72% dos gastos com encargos sociais.
Energia
A queda de 6,01% nos gastos com energia elétrica foi um dos fatores que provocaram a diminuição da taxa de condomínio. Mas o índice é reflexo da leitura de fevereiro, mês de férias escolares.
Por outro lado, as despesas eventuais começaram a demonstrar tendência de aumento, que deve se refletir nos próximos meses devido ao início de reformas aprovadas pelos condôminos no primeiro quadrimestre do ano.
Para o mês abril, José Roberto Graiche diz que a tendência é que as despesas condominiais devem permanecer estáveis.

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