São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fim-de-semana esconde ruído

DA REPORTAGEM LOCAL

A advogada Luciana Villela, 29, comprou um apartamento no Morumbi (zona oeste de São Paulo) na planta e conheceu o local num fim-de-semana sem tráfego.
"Sabia que tinha movimento, mas não pensei que fosse a loucura que é." Seu edifício fica numa subida íngreme e movimentada. Os veículos pesados sobem devagar, fazendo muito barulho.
Atrás de seu apartamento, onde ficam os quartos, há um colégio, fonte tradicional de movimento e barulho nos horário de entrada e saída dos estudantes.
Ela se mudou há três anos. Três meses atrás, decidiu colocar janelas com isolamento acústico no apartamento, que fica no quarto andar do edifício.
Luciana diz que dormia mal e acordava todos os dias por volta das 5h por causa do início de atividade dos ônibus.
Gastou cerca de R$ 3.000 em três janelas com vidro triplo. "É caro, mas valeu a pena."
Já a instrumentadora Sueli Marina, 45, comprou um apartamento próximo a uma avenida movimentada na zona oeste, mas só se mudou depois de resolver o problema de barulho. "Fiz um teste uma noite e não consegui dormir."
Marina, então, gastou R$ 5.000 em duas janelas e uma porta anti-ruídos. Hoje, diz que não tem problemas com a qualidade sonora no seu apartamento.

Texto Anterior: Ensaio de banda gera conflito com vizinhança
Próximo Texto: Cânticos 'convocam' secretária
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.