São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Curso ajuda a montar autorizada

Oficina exige habilidade

TIAGO OLIVEIRA
DA REDAÇÃO

Abrir uma oficina autorizada (seja de informática ou eletrodoméstico) significa trabalhar em parceira com empresas grandes.
Os cursos técnicos são o primeiro (e, talvez, o mais importante) passo para iniciar o projeto.
As empresas Brastemp e BS Continental (eletrodomésticos), Panasonic e Sanyo (eletroeletrônicos), Olivetti (máquinas) e Itautec (informática) oferecem cursos.
Depois de definir a área de atuação, o interessado deve entrar em contato com o fabricante para dar início ao curso -que é gratuito.
A Itautec ensina funções simples, como ajustar a tonalidade da tela de um monitor de computador, e complicadas -quando trocar todo o equipamento.
Segundo Welson Bolognesi, 33, gerente de serviço ao cliente da Sanyo, os cursos reforçam os princípios da empresa. "Exigimos qualidade no atendimento, rapidez, custo e cortesia."
Mas só eles não bastam. Os custos para a abertura desse tipo de negócio variam. Uma autorizada de informática, por exemplo, requer investimentos que podem chegar a até US$ 60 mil.
As oficinas
A Panasonic divide as autorizadas em categorias, de acordo com a sua capacidade técnica. Os melhores recebem classificação AA, numa escala que vai até C.
"Dessa maneira, conseguimos monitorar os serviços prestados", afirma Shigueru Inomata, 56, chefe de administração de oficinas.
Brastemp, Consul e Semer, que são representadas pela marca Brasmotor, cadastram os autorizados por meio de um sistema semelhante ao de franquias.
"Exigimos exclusividade dos autorizados nos grandes centros urbanos", diz Jorge Mottecy Filho, 39, gerente-geral de assistência ao consumidor da Brastemp.
A Sanyo não cobra exclusividade. Prefere trabalhar com quem já tem experiência no ramo, escolhendo autorizados pelo tempo de existência da oficina e pelo tipo de assistência que ela oferece.
Outro fator que dá flexibilidade as oficinas é a entrada de mercadorias importadas.
Já que as autorizadas estão trabalhando com marcas estrangeiras, a Olivetti começa a rever a sua política de exclusividade, segundo Henrique Gimenez, 39, gerente de operações da Olivetti.

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