São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997 |
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Fiat apresenta Panda elétrico no país
MARCELO TADEU LIA
O projeto será implantado em Curitiba (PR) até o final do ano e prevê a "troca", em local determinado, do carro movido a gasolina ou álcool pelo Panda elétrico. Seria, assim, uma alternativa à poluição nos grandes centros urbanos. A Folha fez uma avaliação do Panda elétrico em Belo Horizonte (MG). O modelo, alimentado por 12 baterias, que produzem 12,5 cavalos (cv), tem autonomia de cerca de 70 km e atinge 70 km/h. Ao girar a chave, o motor é acionado sem nenhum ruído perceptível. Em movimento, ouve-se apenas um pequeno zumbido. Além do silêncio, o Panda pouco tem de diferente em relação aos carros "normais": o modelo conta com câmbio mecânico de cinco marchas e os mesmos pedais de embreagem, freio e acelerador. Mas há uma diferença: pode-se parar o carro com a marcha engatada, sem que o motor "morra". O Panda elétrico não polui a atmosfera e comporta dois ocupantes -a parte destinada ao banco traseiro e porta-malas é utilizada para abrigar as enormes baterias. Projeto O projeto "Estacionamento Ecológico" prevê a utilização de carros elétricos em áreas estabelecidas pela prefeitura de Curitiba. No futuro, a intenção é contar com 200 carros não-poluentes. O usuário, com um cartão magnético, aluga o carro e roda quanto quiser, por cerca de R$ 2 por hora. O sistema existe em Turim (Itália) desde setembro de 1996. Os maiores problemas para a implantação em massa dos carros elétricos são a baixa autonomia e o tempo para recarregar as baterias -cerca de oito horas. (MTL) O jornalista Marcelo Tadeu Lia viajou a Belo Horizonte a convite da Fiat Texto Anterior: Dicas fazem vidro durar Próximo Texto: Chip reduz interferência no telefone celular Índice |
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