São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Metrô aceita reajuste de 9%

DA REPORTAGEM LOCAL

Três categorias que vinham anunciando adesão à greve de hoje decidiram ontem em assembléias não participar da paralisação e aceitar as propostas de reajuste feitas pelas empresas.
Os metroviários decidiram ontem à noite aceitar a proposta de reajuste de 9% feita pelo Metrô e vão trabalhar normalmente hoje.
Eles reivindicavam 9,67% de reposição das perdas com a inflação mais 15% de aumento real.
A proposta do Metrô foi feita ontem à tarde, em reunião de negociação com a categoria. Hoje à tarde, acontece uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do trabalho) em que o acordo deve ser homologado.
É a primeira vez em quatro anos que os metroviários fecham acordo sem recorrer à greve. A assembléia que decidiu pelo acordo contou com cerca de 400 dos 8.000 trabalhadores da categoria.
Funcionários da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) aceitaram a proposta de reajuste de 8% feita pelas empresas, e abriram mão dos 9,71% de reajuste e dos 5% de aumento real que reivindicavam.
Os funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que anunciaram ontem a adesão à greve, decidiram à noite não participar. Eles aceitaram a oferta de 8% de reajuste feita pela companhia. A reivindicação era de 13% de reposição, mais 6,28% de produtividade e 4% de aumento real.

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