São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Cheque especial custa 9,8%

As taxas de juros do crédito pessoal e do cheque especial subiram neste mês, segundo levantamento do Procon-SP em 13 instituições financeiras. Entre abril e maio, a taxa média no empréstimo pessoal passou de 6,09% para 6,22% ao mês, e no cheque especial, de 9,65% para 9,84% ao mês. A pesquisa, realizada nos dias 8 e 9 de maio, constatou que no crédito pessoal o maior juro era cobrado pelo Banespa (7,60% ao mês), e o menor, pelo Banco do Brasil (4%). No cheque especial a taxa mais elevada era a do Unibanco (13,80%), e a mais baixa, a da Caixa Econômica Federal (7,60%).
O custo para quem empresta dinheiro dessa forma é extremamente elevado para uma economia mais estável. Taxas no patamar de 6% ao mês equivalem a 101,2% ao ano, e de 10% ao mês, a nada menos do que 213,8% ao ano. A inflação de 97 está projetada para a faixa entre 6% e 7%.
De um ano para cá, o CDI (juro básico da aplicação financeira) caiu de 2% para 1,60% ao mês. A taxa média do crédito pessoal recuou de 6,79% para 6,22%, e a do cheque especial, de 10,41% para 9,84% ao mês.

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