São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997
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Greve foi erro, diz sindicalista

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor administrativo do sindicato dos motoristas e cobradores, José Carlos da Silva, disse que "a greve foi um erro".
Para Silva, devido ao aumento do desemprego no país, esta não era a hora ideal para fazer greve.
"A categoria não foi beneficiada com a greve", afirmou Silva. "O sindicato tem de defender os empregos da categoria e não só brigar por salário."
Na assembléia de terça-feira, em que a categoria decidiu entrar em greve, Silva afirmou que "não foi possível" controlar os militantes, que acabaram optando por promover a paralisação.
"Na terça-feira, eu já era contra a greve, mas a diretoria do sindicato tinha que respeitar a decisão da assembléia", afirmou Silva.
"Foi uma greve oportunista, feita para me queimar", José Alves do Couto Filho, o Toré, presidente do sindicato. "Respeitei o desejo da categoria, mas acho que não era o melhor momento para greve. Eu estava certo e a categoria acabou entendendo a situação."

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