São Paulo, sábado, 24 de maio de 1997
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Funcionários do BB são acusados de cobrar propina de cooperativa

PF investiga caso; envolvidos foram afastados de seus cargos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar suspeita de cobrança de propina, por funcionários do Banco do Brasil, para concessão de financiamentos por sua gerência de crédito cooperativo.
O consultor de empresas José Guilherme da Silva gravou conversas telefônicas em que Marcus Vinícius Tatagiba e João Bosco Silva, funcionários do BB em Brasília, pediam comissão de 6% em troca da liberação de R$ 1,2 milhão a uma cooperativa em formação em Mato Grosso.
O Banco do Brasil divulgou nota oficial informando o afastamento dos dois funcionários e a abertura de inquérito administrativo para investigar as denúncias.
Os contatos com os funcionários do Banco do Brasil foram feitos em abril. Foram gravadas ligações do telefone do Banco do Brasil e do celular de Tatagiba. José Guilherme também teria tido um almoço com os funcionários do BB em um restaurante em Brasília.
O funcionário do BB também indicou a conta em que o dinheiro deveria ser depositado. Ela
A conta pertence a Carlos Augusto Valporto Palácio. O endereço que consta da ficha de Palácio no banco é o mesmo de Márcia Tatagiba, prima de Palácio e de Marcus Vinícius Tatagiba.
A denúncia foi levada à Polícia Federal pelo deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).

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