São Paulo, sábado, 24 de maio de 1997
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França delirou, diz psiquiatra

DA REPORTAGEM LOCAL

Psiquiatras ouvidos pela reportagem da Folha afirmam que, entre outras hipóteses, o comerciante Genildo Ferreira de França poderia estar tendo delírios em torno da idéia de que seria homossexual.
O fato do comerciante ter assistido à morte repentina do filho é apontado como um fator que pode ter desencadeado ou piorado um quadro preexistente. A hipótese de que seja uma coincidência também não é rejeitada.
"A carta dá a idéia de que ele estava tendo um quadro delirante", diz Mário Dinis Mateus, 32, psiquiatra e pós-graduando do programa de esquizofrenia da Unifesp (Universidade Federal de SP).
A psiquiatra e pós-graduanda da Faculdade de Medicina da USP Mônica Zilberman, 28, diz que, em caso de delírio, o comerciante pode ter sido acometido por alucinações auditivas, ouvindo vozes que diziam que ele praticava o homossexualismo.
O psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da USP Mario Louzã, 41, afirma que um fato isolado, como a morte do filho, não desencadearia uma reação desse tipo.

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