São Paulo, sábado, 24 de maio de 1997 |
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Dentista é preso por ter beijado PM durante consulta em BH Vizinho afirma que outras pacientes teriam sido atacadas CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
Vieira disse, em seu depoimento à Polícia Civil, que deu "um beijo no rosto" de Adriana, mas não soube explicar o motivo. Segundo o auto de prisão, ele disse ainda que "a beijou como se estivesse beijando uma filha". Ele foi autuado por atentado violento ao pudor, considerado crime inafiançável. Na última consulta, ele teria acariciado seus braços, pescoço e face. Segundo a policial, o beijo aconteceu após o tratamento. Ela disse ainda que, após o beijo, saiu do consultório e, por telefone, chamou a PM, que fez a prisão. O Boletim de Ocorrência informa que o dentista "fugia" em seu carro. Vieira foi levado para o Departamento de Investigações da capital mineira, onde permanece preso. O técnico em contabilidade Francisco Wanderley da Silva, 36, que tem um escritório ao lado do consultório do dentista, na zona oeste de Belo Horizonte, disse que não é a primeira reclamação que ouve de uma paciente de Vieira. Uma cunhada do técnico e a empregada dela, que também já fizeram tratamento dentário com Vieira, teriam reclamado de "carícias" feitas por ele durante as consultas. A reportagem da Agência Folha tentou ouvir ontem o dentista Octávio Alves Vieira, mas ele se recusou a dar entrevista. Texto Anterior: Ribeirão aprova aborto na rede pública Próximo Texto: Portugal volta a examinar impasse no caso dentista Índice |
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