São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997
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Tabacof prevê reequilíbrio

DA REPORTAGEM LOCAL

As medidas adotadas pelo governo para frear o ritmo das importações e os investimentos estrangeiros decorrentes das privatizações irão evitar maiores desequilíbrios das contas externas até outubro de 1998. Essa é a opinião de Boris Tabacof, diretor de Economia da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Segundo Tabacof, a balança comercial, atualmente deficitária, tende ao reequilíbrio na medida em que alguns mecanismos para frear as importações já foram adotados pelo governo.
Ele acredita que haverá, ao mesmo tempo, uma desvalorização gradual do real em relação a outras moedas fortes, favorecendo as exportações.
A grande interrogação do setor privado, de acordo com o empresário, é sobre o avanço das reformas constitucionais.
"O quadro hoje não promete grandes avanços, comprometendo as contas públicas e mantendo os juros altos", afirmou. O crescimento do PIB deve chegar a outubro de 98 com uma taxa de, no máximo, 3%. "Não é suficiente, mas é o factível", acrescentou.

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