São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997
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Maioria está feliz com vida sexual

DA REDAÇÃO

A maior parte dos brasileiros (70%) é feliz com sua vida sexual. São mais felizes os homens que as mulheres (80% contra 61%) e os de cor preta (74%) que os brancos (70%) e pardos (69%).
Entre os que transam diariamente, o grau de felicidade sexual cresce para 91%. Também é mais alto (84%) o índice entre aqueles que tiveram a primeira experiência sexual até os 13 anos.
Outro fator preponderante para a felicidade sexual é o dinheiro. Quem tem renda familiar maior que 20 salários mínimos por mês se declara mais feliz sexualmente do que quem tem esta renda menor que 10 salários mínimos: 76% contra 69%.
Apenas 7% se consideram infelizes sexualmente. Os mais infelizes entre os infelizes são os separados, desquitados e divorciados (27%). São também mais infelizes no sexo os que ganham até 10 salários mínimos (8%). Do total de pessoas ouvidas, só 4% declaram nunca ter transado -todas elas mulheres.
Nenhum dos entrevistados aponta espontaneamente o sexo como um item relacionado à felicidade e, na resposta estimulada, apenas 1% o cita como importante para ser feliz (leia pág. 5-6).
Frequência sexual
A pesquisa Datafolha mostra que 48% dos entrevistados têm tantas relações sexuais quantas desejam e 36% têm menos do que desejam.
Os casados, de nível superior e que ganham mais de 20 salários mínimos são os mais satisfeitos com a frequência de suas relações.
Afirmam ter menos relações do que desejam sobretudo os que se declaram infelizes com a vida sexual, os separados, desquitados ou divorciados e os solteiros.
Uma parcela de 14% dos entrevistados afirma estar transando mais do que gostaria.
Entre os entrevistados que já tiveram relações sexuais, a maior parte (52%) afirma transar pelo menos uma vez por semana.
Em segundo lugar (13%) aparece um grupo de pessoas que não está tendo relações sexuais.
Dentro desse grupo, o maior índice pertence às viúvas (80%), seguido por aqueles que se consideram infelizes em relação à própria vida sexual (51%).
Também têm índices elevados as pessoas com mais de 60 anos e aqueles que tiveram a primeira relação sexual com mais de 25 anos.
O grupo que afirma manter diariamente relações sexuais está em terceiro lugar, com 11%.
O desempenho do parceiro ou da parceira é considerado ideal por boa parte dos brasileiros. Ele recebe nota dez de 43% dos entrevistados. Foram sobretudo os nordestinos e evangélicos pentecostais que deram mais notas dez aos seus parceiros.

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