São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997 |
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Um Wilder a ser revisto
DA REDAÇÃO Não é estranho que "Beije-me, Idiota" (Telecine, 3h20) tenha sido perseguido por ligas de decência e tenha terminado como um considerável fracasso.É mais estranho que o filme de Billy Wilder tenha acabado esquecido, no meio de sua carreira. Existe audácia na concepção: um compositor desconhecido que vive num fim de mundo tem a chance de sua vida quando um cantor famoso, com o carro em pane, desembarca por lá. Para poder mostrar uma canção ao cantor, o compositor contrata uma prostituta, para fazer o papel de sua mulher, a fim de que seja seduzida pelo cantor. Comédia de erros que se avolumam, ataque às falsas morais, este filme absolutamente moral é desses que merecem uma revisão. Texto Anterior: Telejornais promovem festival de tiroteios Próximo Texto: Final feliz; Saldo gordo; Rentável Índice |
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