São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997
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Malacca ainda reza e frita peixe à lusitana

JAIME SPITZCOVSKY
DO ENVIADO ESPECIAL À MALÁSIA

Uma cidade de nome exótico, encravada na costa ocidental da Malásia e habitada principalmente por muçulmanos, budistas e hindus revela momentos de glória do império português.
Malacca, conquistada pelos enviados de Lisboa no século 16, oferece um passeio pelas heranças das colonizações portuguesa, holandesa e britânica, além de abrigar praias e uma curiosa fusão étnica.
Na Colônia Portuguesa, um bairro de Malacca, o visitante pode saborear peixes preparados com receitas lusitanas, participar de uma festa de São Pedro, visitar igrejas e ainda ouvir um dialeto local, que mistura o malaio com palavras deixadas pelos portugueses.
Malacca também oferece, em seu centro histórico, resquícios de outras aventuras coloniais. Os holandeses deixaram o Stadthuys, uma construção que funcionava como sede do governo municipal e que hoje abriga um museu.
Uma das principais atrações turísticas da Malásia, Malacca também desenha um retrato fiel da diversidade étnica do país. As mesquitas, os templos hinduístas e um bairro chinês montam uma atmosfera cosmopolita numa cidade que foi, há mais de quatro séculos, um dos principais centros de comércio do planeta.

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