São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997
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Declínio veio no século 16

DO ENVIADO ESPECIAL

A chegada dos portugueses representou o início da decadência de Malacca, o mais importante centro comercial da região.
No século 16, os principais mercadores da área eram muçulmanos que, assustados com os invasores, desviaram sua atividades para outros pontos sob domínio do Islã, como a ilha de Java (Indonésia).
No século 15, Malacca carregava a fama se ser o maior empório do mundo, com uma atividade mercantil mais frenética do que Londres e Lisboa.
Cerca de 80 idiomas eram usados por mercadores que chegavam atraídos pelas especiarias e pela localização estratégica da cidade. Malacca ficava na rota entre a Índia e a China e oferecia fácil acesso à Indonésia.
Esse paraíso mercantil atraiu os portugueses. Eles chegaram em 1509, tiveram uma recepção calorosa, mas acabaram presos.
O ataque ofereceu a Portugal o pretexto para uma retaliação. Em 1511, os combatentes lusitanos conquistaram Malacca e obrigaram o sultão a fugir.
Portugal trazia missionários, para propagar o cristianismo, e soldados e canhões, para enfrentar as tropas muçulmanas.
Nas ilhas vizinhas aumentava a influência holandesa, e Batávia (atual Jacarta) despontava como principal porto da região.
Os holandeses, para expandir sua influência, atacaram a cidade e conquistaram-na em 1641, depois de oito meses de cerco.
Malacca viveu uma lufada de recuperação econômica. Mas a cidade não conseguiu recuperar o glamour capitalista de séculos passados.
Os britânicos chegaram em 1795, enquanto a Holanda mergulhava em derrotas militares na Europa.

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