São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 1997
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Telebrás segue Bolsa de NY e sobe 2,8%

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O otimismo que voltou a dominar os mercados internacionais está puxando as cotações da Bovespa. Enquanto Nova York bateu novo recorde de alta, Telebrás PN, o principal papel nacional, fechou com valorização de 2,8%, concentrando 64,5% dos negócios.
No caso da Bolsa paulista, o volume negociado compensou o fraco dia anterior, com os negócios totalizando R$ 1,033 bilhão. No dia anterior, o mercado paulista havia negociado apenas R$ 455 milhões.
A explicação para os dois números é a seguinte: na segunda-feira, com o feriado em Nova York e Londres, muitos investidores estrangeiros ficaram de fora e ontem retomaram com força os negócios.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o Dow Jones fechou a 7.383,41 pontos -valorização de 0,51% com relação a sexta-feira.
Foi o segundo dia consecutivo de recorde em Wall Street, que não operou na segunda-feira.
Na sexta-feira, o Dow Jones havia subido 1,2%. Acumula assim alta de 1,7% em apenas dois dias de negócios.
Desde o início de maio, a alta registrada pelo principal índice do mercado nova-iorquino de ações é de 5,3%, segundo números da consultoria Economática.
Ontem, no entanto, as ações iniciaram o dia com queda, com o mercado reagindo negativamente à alta dos rendimentos pagos pelos papéis da dívida pública dos EUA.
No caso dos títulos com prazo de vencimento de 30 anos, por exemplo, as taxas chegaram a 7,02% ao ano, contra um rendimento de 6,99%, no fechamento de sexta.
Além da alta dos títulos públicos -que disputam com as ações os recursos disponíveis no mercado financeiro norte-americano-, os investidores receberam ainda notícias que mostram o ritmo acelerado da economia dos EUA.
A notícia, no caso, foi a divulgação de um índice relativo à confiança dos consumidores nos rumos da economia do país.
Esse indicador subiu quase nove pontos em maio, chegando ao nível mais alto em 28 anos.
Dólar
Os contratos futuros de dólar recuaram ontem em todos os vencimentos na BM&F. Como no dia anterior, a variação maior se deu nos contratos curtos. Os de junho, por exemplo, caíram 0,07%.

E-mail: mercado@uol.com.br

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