São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997 |
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Artes dão corpo ao evento
CELSO FIORAVANTE
Del Pillar Sallum, por exemplo, constrói suas peças enrolando fios de cobre em seu próprio corpo até o limite do suportável. Ao retirá-los, restam obras ocas, em que o corpo se apresenta no vazio e nas marcas deixadas em seu corpo. "Quero tratar de questões como o desconforto que se manifesta em vários momentos do cotidiano", diz a artista. O paranaense Edilson Viriato trabalha com a linha tênue que separa questões sexuais e religiosas. A universo sadomasoquista se encontra com a religião em relações que envolvem prazer e dor. A comunicação de um corpo com um espaço exterior é o tema da mineira Adrianne Gallinari, outro destaque do evento. Já o trabalho da artista Nina Moraes aponta para uma pesquisa sobre a poeticidade e a força expressiva e cromática de objetos do cotidiano. Texto Anterior: Horda moderna invade SP Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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