São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997
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Atuação do juiz gera polêmica

MARCILIO KIMURA; RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

A expulsão do volante Baiano não foi contestada por ninguém no Santos. A indignação dos jogadores, comissão técnica e diretores eram dirigidas à omissão do juiz alemão Helmut Krug em relação aos jogadores são-paulinos Cláudio e Bordon.
"O vermelho para o Baiano foi justo, mas o Bordon e o Cláudio mereciam também", disseram Macedo e Ronaldão.
O técnico Wanderley Luxemburgo apontou o desconhecimento da realidade brasileira como outro ponto fundamental no resultado. "As faltas seguidas prejudicaram o ritmo do Santos, que era muito superior ao São Paulo. Os juízes estrangeiros não são melhores do que os brasileiros."
Os vitoriosos são-paulinos, como era de se esperar, não viram problemas na arbitragem de Krug.
"Ele foi bem. O problema é que ele é alemão. Não dava para se comunicar", disse Dario Pereyra.
Para o artilheiro Dodô, o juiz acertou ao marcar a penalidade.
"O pênalti existiu mesmo. Na hora em que eu fui chutar, o zagueiro do Santos trançou meu pé", disse o atacante, que marcou seu 19ª gol no campeonato.
O zagueiro Bordon reconheceu que abusou do jogo violento, mas acusa Macedo de tê-lo provocado.
"A gente tem que jogar sério. Entrei duro algumas vezes. Mas foi porque o Macedo disse que eu e o Rogério Pinheiro éramos lentos. Um jogador tem que respeitar o outro. Só dei uma olhada e ele ficou quietinho", disse.
(MK e RBu)

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