São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997
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Acusados negam culpa

DA REDAÇÃO; DA AGÊNCIA FOLHA; DA REPORTAGEM LOCAL

Os acusados de envolvimento na emissão de títulos para pagar precatórios transferem as acusações para o Senado e para o Banco Central ou se justificam dizendo que o dinheiro foi usado para "obras sociais".
A assessoria de imprensa do prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PPB), informou ontem que ele só irá se manifestar no depoimento que dará à CPI, na próxima terça-feira.
No passado, por meio de sua assessoria, Pitta afirmou que o Banco Central reconheceu as emissões.
Procurada no final da tarde de ontem, a assessoria de imprensa do governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB), não deu uma resposta à reportagem da Folha até as 19h15.
O governo de Pernambuco vem se defendendo das acusações afirmando que usou o dinheiro obtido com a venda de títulos públicos para pagar dívidas.
A Agência Folha tentou ontem falar com Miguel Arraes, mas foi feriado no Estado. Arraes (PSB) afirmou em entrevistas anteriores que a operação foi necessária para que o Estado mantivesse os serviços públicos dentro da normalidade.
Ele já disse que a verba foi empregada no pagamento do 13º salário dos servidores e de obras e serviços para a faixa mais pobre da população.
O governador de Santa Catarina, Paulo Afonso Vieira (PMDB), admite ter usado os recursos da emissão para outras despesas que não o pagamento de precatórios, mas diz que o Senado aprovou a emissão.

Colaborou a Agência Folha e a Reportagem Local

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