São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997 |
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Sabesp quer fazer parceria e lança ações na Bovespa
MILTON GAMEZ
Os estudos para a venda de ações ao sócio estratégico ainda não estão prontos, mas a idéia é abrir a gestão da empresa à participação privada para aumentar a eficiência e evitar ingerências políticas nos próximos governos, explicou o governador Mário Covas. O secretário das Finanças, Yoshiaki Nakano, acrescentou que a entrada de um grande sócio privado na Sabesp dependerá, no entanto, de mudanças na legislação federal sobre concessões de serviços de saneamento básico. A empresa, avaliada em R$ 8 bilhões, estreou na Bovespa em "alta" de 4,7%: suas ações ordinárias (com direito a voto) fecharam cotadas a R$ 290,01 por lote de mil, com volume negociado de R$ 7,3 milhões. Na véspera, no mercado de balcão (informal, fora das Bolsas), o papel fechara a R$ 277,00 por lote de mil. Somente cerca de 4% do capital da empresa foi para a Bovespa, num volume estimado de R$ 300 milhões em ações. Outros R$ 200 a R$ 300 milhões serão colocados no mercado nas próximas semanas através da corretora Banespa, informou o secretário estadual das Finanças, Yoshiaki Nakano. "Vamos destinar cerca de 10% da futura oferta de ações aos funcionários da Sabesp", anunciou Nakano, sem detalhar os incentivos que serão oferecidos aos 18 mil empregados da companhia para a compra dos papéis. O governo paulista detém 96% do capital da empresa. A Sabesp, ao contrário das empresas estaduais de energia elétrica, não terá seu controle vendido à iniciativa privada. Covas explicou que as concessões de serviços à Sabesp são municipais, o que dificultaria a privatização da companhia. Texto Anterior: Negócio com Eldorado é negado Próximo Texto: Montadoras vão ampliar importação, diz governo Índice |
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