São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997
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Assassinato de filho de executivo intriga polícia

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A polícia de Nova York continua sem pistas de possíveis suspeitos do homicídio de Jonathan Levin, filho do presidente da Time Warner, a maior empresa do setor de comunicação no mundo.
Segundo amigos, vizinhos e colegas de trabalho, Jonathan Levin nunca revelou ser da família de Gerald Levin, um dos executivos mais bem pagos dos EUA. Porta-vozes da polícia de Nova York dizem não haver sinais de roubo no apartamento da vítima, onde o corpo foi encontrado com um tiro na cabeça. Eles também afirmam não terem ainda encontrado razões para possível extorsão.
A teoria dominante entre os investigadores do caso, por enquanto, é de crime passional. O corpo de Jonathan Levin foi achado numa poça de sangue, com o rosto virado para o chão. Ele estava amordaçado e com as pernas atadas por fita isolante. Seu cachorro havia sido trancado no único quarto do apartamento.
Gerald Levin, 58, que tem estado sob pressão para renunciar à presidência da Time Warner por não ter conseguido em seus cinco anos à frente da empresa reduzir a dívida de US$ 17,5 bilhões que ela tem, não comentou o assassinato do filho, de 31 anos, o terceiro de seu primeiro casamento. Ele tem dois filhos do seu atual casamento.
Jonathan Levin era professor de inglês em uma escola secundária do Bronx, de classe média baixa e de população majoritariamente negra e hispânica. Sua morte chocou a comunidade de 5.000 alunos da escola. Sete estudantes e um pai foram internados com crise nervosa após saberem da morte.
(CELS)

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