São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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Trabalhador no CE é 'pacífico', diz secretário
PAULO MOTA
"Não vou dizer que o fato de os nossos sindicatos serem pacíficos seja determinante para atrair um investidor, mas que ajuda, ajuda." Para Viana, o movimento sindical cearense já é "maduro o suficiente" para perceber que não se deve hostilizar um investidor que está gerando emprego no Estado. Na década de 90, o governo cearense atraiu 366 indústrias, que investiram R$ 4,6 bilhões na economia local. Os investimentos geraram 77.341 empregos diretos e 343 mil indiretos. O gerente-geral da Grendene no Ceará, Emílio Fernandes, reconhece que a pressão sindical no Ceará é menor que no Rio Grande do Sul, onde a empresa tem sede. "Mas o que determinou nosso investimento foram os incentivos fiscais e a mão-de-obra barata", afirma. No Ceará, o piso salarial no setor calçadista é de R$ 166. No Rio Grande do Sul, sobe para R$ 233. O presidente regional da CUT, Valmir Ribeiro, diz que o grande exército de reserva de mão-de-obra e a repressão à organização sindical dificultam a mobilização dos trabalhadores. Segundo ele, estão filiados a sindicatos cerca de 350 mil dos 1,9 milhão de trabalhadores da base do movimento sindical. O total de sindicalizados equivale a 5% da população economicamente ativa. Texto Anterior: No Rio, o confronto é rejeitado Próximo Texto: Costureira diz ter sido demitida depois de se tornar sindicalizada Índice |
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