São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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'Existe vida inteligente fora da universidade'
DA REPORTAGEM LOCAL Amadeo Peter Hiller, 48, fez pós-graduação na Universidade de Oxford, na Inglaterra, onde estudou entre 69 e 74, e foi professor de matemática na USP (Universidade de São Paulo) por 15 anos.Mesmo assim, resolveu deixar a matemática para se dedicar à empresa da família. A virada aconteceu há mais de dez anos, em 85, quando assumiu a Salvapé, empresa de produtos ortopédicos. "Existe vida inteligente fora da universidade", afirma. Segundo ele, a carreira ativa de um matemático vai dos 18 aos 28 anos. "Depois disso, a criatividade diminui. No meu caso, já tinha passado dessa idade quando resolvi deixar a profissão. Achei que já tinha dado a contribuição que podia dar à ciência." Um problema da profissão, segundo ele, é o excesso de doutores: "Em parte, isso contribui para o rebaixamento salarial, já que há um excedente de especialistas. Ter o título de doutor já não garante mais o emprego de ninguém". Texto Anterior: Matemático enfrenta mercado limitado Próximo Texto: 'A área financeira oferece boas oportunidades' Índice |
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