São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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Cruzeiro e América jogam 'contra seleção brasileira'
PAULO PEIXOTO
Quando a partida estiver começando, três emissoras de TV ainda estarão transmitindo o segundo tempo do jogo da seleção pelo Torneio da França. Mesmo assim, os dirigentes de América e Cruzeiro acreditam na presença de um bom público -cerca de 40 mil pessoas- pelo fato de a partida valer uma vaga na final do Campeonato Mineiro. "Nosso torcedor está preocupado é com a definição no Mineiro", disse o presidente do América, Marcus Salum. No Cruzeiro, a opinião é a mesma. "Por ser um torneio amistoso, a seleção não desperta muito interesse por aqui", afirma o assessor Valdir Barbosa. Vantagem O Cruzeiro leva vantagem no confronto. Pode perder por até um gol de diferença que estará na final. Na primeira partida, o time cruzeirense venceu por 3 a 2, de virada. Para a partida de hoje, o treinador Paulo Autuori quer o time jogando no ataque para evitar que seja encurralado pelo América. Sem desespero O técnico Givanildo, do América, não quer que o seu time se desespere em busca do gol, mas exige que os jogadores pressionem o Cruzeiro todo o tempo até conseguir os dois gols de diferença. "O Cruzeiro é favorito, mas vamos partir para cima.", diz. O volante Pintado, ex-São Paulo, pode retornar ao time. Ele estava contundido e será submetido a um teste pouco antes da partida. Segunda vaga Social e Vila Nova, que fazem a outra semifinal, tiveram os treinos interrompidos na quinta-feira. Em Coronel Fabriciano, a banda Olodum tocou para os atletas do Social no centro do gramado e seus percussionistas ainda aproveitaram para "treinar" futebol. Em Nova Lima, o governador Eduardo Azeredo utilizou o campo de treinos do Vila Nova como pista de pouso e desceu de helicóptero no período da tarde para inaugurar uma obra na cidade. Texto Anterior: Brasil 'ensaia' reprise da decisão da Copa dos EUA Próximo Texto: Até o fim! Índice |
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