São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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Crianças se inspiram no 'efeito Guga'
JOSÉ ALAN DIAS
E, para ser "igual ao Guga", uma primeira providência parece indispensável: adotar o estilo do tenista, com a inclusão, claro, da faixa de pano amarrada na cabeça. "Desde que ele bateu o (Thomas) Muster, a garotada começou a vir usando fita, treinar com mais afinco e falando que, quando crescer, vai ser tenista", diz Patrício Arnold, supervisor da escola do Tênis Clube Paulista, que reúne 180 crianças de seis a dez anos. Só na sexta-feira, foram feitas seis novas matriculas de crianças. "Isso não acontecia nem em um mês", completa Arnold. "Se você perguntasse quem era o Gustavo Kuerten, um ou outro iria responder. Agora, todo mundo sabe que torneio ele está disputando, de quem ele ganhou", afirma Christian Kirmayr, que coordena um programa de iniciação no tênis com crianças de colégios. O "efeito Guga" é visto como benéfico para as crianças. "Ele está sendo um herói e um bom herói. Um herói de caráter, que não quebra raquete na quadra, não xinga o adversário e que é uma pessoa simples.", diz César Pestana, da academia Playtennis, que reúne cerca de 300 crianças. "O Gustavo é um ídolo. O que não adianta é o pai querer investir pensando que o filho será uma mina de ouro.", diz Marcelo Meyer, dono da academia Meyer Tennis. LIGUE a partir das 13h para o Folha Informações Esporte, 0900-78-0316 e saiba sobre o jogo entre Gustavo Kuerten e Sergi Bruguera. O serviço funciona em todo o país a R$ 1,60 por minuto Texto Anterior: Irmão e ausência do pai unem a família Próximo Texto: Kuerten é destaque no New York Times Índice |
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