São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997
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Tenista abre mão de luxos

MARTA AVANCINI
DE PARIS

Apesar de ter se tornado a sensação de Roland Garros, Gustavo Kuerten fez questão de manter os hábitos do início do torneio.
Quando passou para as semifinais, após vencer o russo Ievgeni Kafelnikov, na última terça-feira, os organizadores ofereceram a Kuerten o vestiário na quadra central, a mais nobre e tradicional do complexo.
"Ele recusou. Disse que não tinha necessidade", disse Diana Gabanyei, assessora de Kuerten.
Os vestiários que o tenista usa ficam em uma área afastada, destinada a profissionais desconhecidos e pelos juvenis (até 18 anos).
Os vestiários são amplos e possuem toda a infra-estrutura necessária para os atletas se prepararem.
Anexo a eles, há salas de massagem e de ginástica, que contam equipamentos de musculação. Há ainda uma área de lazer, bar, restaurante e videogames.
"Os vestiários da quadra central têm a mesma estrutura, mas são reservados às grandes estrelas", disse Diana.
Kuerten também recusou os dois seguranças oferecidos pela organização. "O assédio aumentou, mas não há necessidade de mudar os nossos hábitos", disse o treinador Larri Passos.
O tenista e a família apenas usam o transporte oferecido pelo torneio.
(MA)

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