São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997
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Primera tem identidade própria

Nissan traz bom conjunto

MARCELO TADEU LIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Em meio à mesmice que impera no design dos sedãs médios japoneses, o Nissan Primera GXE é uma grata surpresa: destaca-se justamente pela identidade própria, sem abrir mão da segurança, conforto e bom acabamento dos carros nipônicos.
No Brasil, o recém-lançado Primera é vendido apenas na versão com câmbio automático, a partir de US$ 37,5 mil (valor próximo ao do Vectra CD 16V, topo de linha, que custa a partir de R$ 35,6 mil).
A Folha e o Instituto Mauá de Tecnologia testaram o Primera GXE completo, com airbag duplo, freios antitravamento ABS nas quatro rodas e bancos e acabamento do volante em couro. Com todas essas características, o preço do carro sobe para US$ 41.498.
Sem nenhuma grande novidade tecnológica, o Primera agrada pelo seu conjunto.
No trânsito, o câmbio automático faz trocas suaves de marchas, sem os solavancos típicos.
Uma versão do carro com câmbio mecânico, porém, seria bem-vinda ao país.
O desempenho do motor 2.0, de 145 cavalos de potência e 16 válvulas, é mais que razoável para um carro de sua categoria. O Primera fez de 0 a 100 km/h em 10,78 s.
Mas o destaque fica por conta da estabilidade. A suspensão dianteira foi adaptada do esportivo Skyline (à venda no Japão), também da Nissan. Na prática, isso fez com que o Primera ganhasse melhores condições de dirigibilidade.
O carro faz curvas com segurança no limite da aderência. Em freadas bruscas, a dianteira sofre menos com o "efeito mergulho" -a parte frontal não rebaixa em demasia na frenagem.
Por dentro, o carro oferece acabamento de bom gosto, sem exageros. Os bancos de couro são confortáveis e, para o motorista, há ajustes lombares e de altura.

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