São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997
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Velocidade foi arma para destruir 'parede' italiana

MARCELO DAMATO
DO ENVIADO À FRANÇA

Aumentando a velocidade, a seleção brasileira escapou da marcação individual montada pela Itália no segundo tempo.
Denílson, Roberto Carlos, Ronaldinho e Flávio Conceição desmontaram a parede que os italianos haviam montado.
No primeiro tempo, o Brasil, lento, não jogou. O líbero italiano, Costacurta, via Panucci em Romário, Cannavaro em Ronaldinho, Albertini em Denílson, Dino Baggio em Leonardo, Di Matteo em Dunga e Lombardo em Roberto Carlos. Além disso, Del Piero ficava na esquerda e segurava Cafu.
Para piorar, os brasileiros esperavam a bola no pé e foram desarmados dezenas de vezes.
Se estava ruim com a bola, o Brasil era pior sem ela. Muitas vezes, cinco jogadores marcavam sob pressão enquanto os outros recuavam à própria área. Formava-se um buraco de 30 metros no meio-campo.
No segundo tempo, a entrada de Flávio Conceição e as arrancadas de Denílson abriram a defesa. O Brasil continuou aberto atrás, mas conseguiu envolver a Itália.
No final, apesar da eliminação, o time foi aplaudido.
(MD)

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