São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997
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DICAS DE SOBREVIVÊNCIA NA JORDÂNIA

Moeda: JD$ 1 (dinar jordaniano) equivale a aproximadamente R$ 1,40

Como chegar: a partir de Amã, um ônibus da Jett (Jordan Express Tourist Transport) parte diariamente em direção a Petra, às 7h (JD$ 7). Cabe ressaltar que, durante o inverno, esses ônibus tendem a partir a cada dois dias. Você também pode ir até a rodoviária Wahadat (ela concentra rotas que partem em direção ao sul do país), onde ônibus e táxis coletivos partem quando cheios e custam entre JD$ 2 e JD$ 5, dependendo do número de passageiros. A viagem até a cidade de Petra e o povoado de Wadi Musa leva entre 3 e 5 horas, dependendo das condições atmosféricas (durante o inverno, são comuns as chuvas torrenciais, o granizo e mesmo a neve no trecho mais elevado do percurso).

Hospedagem: a maior parte da acomodação disponível se concentra no povoado de Wadi Musa, com seus hotéis dispostos ao longo da estrada que leva às ruínas de Petra. Quanto mais próximo da cidade antiga ficar o seu hotel, maior a diária. Elas variam entre JD$ 15 -por uma suíte para duas pessoas no Hotel Musa Spring (uma hora de caminhada até as ruínas)- e JD$ 60 -na pousada Governamental (Petra Rest House), situada ao lado do centro de visitantes.

Alimentação: os poucos restaurantes de Petra se concentram na parte baixa da cidade e servem iguarias típicas da região, como o mansaf (arroz com pistache e carne de ovelha, servido com molho de iogurte) e uma variedade de cozidos de caças pequenas. Muitos visitantes preferem realizar suas refeições no mesmo hotel em que se hospedam, hábito salutar, principalmente durante o Ramadã. Seguindo pela porta de Temenos, na zona arqueológica de Petra, várias barracas oferecem iguarias da culinária árabe, chás e suvenires. O restaurante localizado junto ao Museu Nabateu serve um bufê com pratos das culinárias árabe e ocidental por JD$ 7.

Ingressos em Petra: JD$ 20, para um dia; JD$ 25, para dois dias; JD$ 30, para três dias.

Guias oficiais: cobram a partir de JD$ 8 para um percurso compreendendo a Suq, El Kasneh e acabando no Teatro Romano (cerca de duas horas). Passeios pelos monumentos mais afastados podem durar mais de oito horas de caminhada e custar JD$ 50; apesar do preço elevado, a companhia de um guia é uma necessidade para os trajetos mais afastados da rota principal de Petra, como Al Barid e Al Madras. Cabe lembrar que os guias, além de conhecer os trajetos mais seguros, podem fornecer ao visitante valiosas informações sobre a região e seus monumentos.

Transporte para Jerusalém: com a paz firmada entre Jordânia e Israel em 1994, a travessia do rio Jordão pela ponte Rei Hussein (Allenby, do lado israelense) pode ser feita hoje sem o envolvimento de grande burocracia. Permissões e vistos podem ser conseguidos na fronteira. Esteja preparado para pagar JD$ 5, do lado jordaniano, e mais R$ 30, ao deixar Israel.

Passaporte: a impressão do carimbo da imigração israelense em seu passaporte pode complicar ou mesmo impossibilitar a continuidade de sua viagem por outros países árabes que não a Jordânia. O expediente de pedir à imigração israelense que não estampe entrada e saída no passaporte não é vista com bons olhos em Israel.

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