São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997
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Chocolate é a grande vedete nas vitrinas

ISABELLE SOMMA
DA ENVIADA ESPECIAL A BARILOCHE

Cerca de 650 mil turistas visitam San Carlos de Bariloche anualmente, segundo a Emprotur, associação do turismo local.
A maior parte desses turistas se concentra na temporada de inverno, nos meses de junho, julho e agosto. É também nessa época que a culinária local pode ser aproveitada com mais intensidade.
Os chocolates são a vedete das vitrinas. Sua produção começou graças à necessidade de ter algo que ocupasse pouco espaço e desse bastante energia, combustível para os habitantes da cidade se locomover pela região no inverno.
Hoje, existem em Bariloche mais lojas de chocolate do que torcedores do Boca Juniors.
A pequena loja Benroth (calle Bartolomé Mitre, 150) vende chocolates que parecem ser mesmo caseiros. O quilo do bombom recheado custa US$ 22.
A campeã de vendas no setor deve ser a Chocolate del Turista (calle Mitre, 239), um supermercado de chocolates com 1.300 m2 que enche os olhos dos "formigões".
O chocolate quente local parece vindo diretamente dos céus, principalmente quando acompanhado com creme.
Na confeitaria Hola Nicolas (calle Moreno, 10), uma xícara desse néctar custa US$ 2, com creme, US$ 4, e com uísque, licor de menta ou conhaque sai por US$ 5.
Entra as alternativas na categoria dos salgados, estão as fatias de salmão, truta, cervo e javali defumados. Um pacote contendo cem gramas dessas iguarias custa, em média, US$ 5.
O "bife de chorizo" chega a ser um patrimônio nacional. No restaurante El Rodeo, na base do Cerro Catedral, sai por US$ 10. Num mais modesto, o Friends (calle Mitre, 302), custa US$ 8,50.
Roupas
Pipocam na cidade lojas com artigos de lã e couro, chocolates e cosméticos de rosa mosqueta.
As blusas de cashmere são a melhor pedida. Não são eternas como as inglesas, mas também não são caras como elas.
Um par de luvas de cashmere sai por US$ 6, em média. Por um cachecol da mesma lã, paga-se por volta de US$ 11.
Os artigos de couro têm preços melhores que os de Buenos Aires (o que não quer dizer muito).
Na loja Bariloche Crazy (calle Mitre, 230), casacos masculinos de camurça custam US$ 220, femininos de couro, US$ 180, e de couro com forro, US$ 280.
Não se esqueça de que em Bariloche o peso vale o mesmo que o dólar (um para um). Quase todas as lojas aceitam dólares nos pagamentos. Cartões de crédito internacionais são aceitos, mas geralmente os preços sofrem um acréscimo. (ISABELLE SOMMA)

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